Decifrar-te
"Não ouso decifrar-te ,
tu és alguém surprendente,
seja na reentrancia da noite,
ou quando mostras seu avesso,
no calor de um discurso aceso.
Tal como me surges nos sonhos,
procuro-te no mais fundo de mim,
desenhando seus contornos.
Sob o teto de meu quarto
pedaços de sonhos dançam.
Não conto os versos que escrevo,
só te conto a ti
nos versos que escrevo.
O que fostes, ainda és.
Entendes...
Que estes versos são só teus..."
(Caio Almeida)
tu és alguém surprendente,
seja na reentrancia da noite,
ou quando mostras seu avesso,
no calor de um discurso aceso.
Tal como me surges nos sonhos,
procuro-te no mais fundo de mim,
desenhando seus contornos.
Sob o teto de meu quarto
pedaços de sonhos dançam.
Não conto os versos que escrevo,
só te conto a ti
nos versos que escrevo.
O que fostes, ainda és.
Entendes...
Que estes versos são só teus..."
(Caio Almeida)